All our dreams can come true, if we have the courage to pursue them.

Walt Disney

segunda-feira, 31 de maio de 2010

PMI - O Fim da Jornada

Inicialmente não compreendi o objectivo desta cadeira nem o porquê dos conteúdos apresentados. Mas rapidamente percebi que os frutos não vão aparecer agora, mas sim na minha vida futura, pois em qualquer trabalho vamos ter de aplicar as competências aqui apreendidas. Nesta disciplina desenvolvi o meu pensamento critíco, formas de me auto-avaliar, capacidades de argumentação, sem esquecer as capacidades de comunicação escrita. Todos os trabalhos foram direccionados para nos preparar para as tarefas que teremos de realizar na nossa vida profissional, e para ultapassar os problemas que nos forem sendo colocados. Como já disse, todos os temas das aulas são apresentados por alguma razão e podemos relacioná-los com as outras cadeiras ou com a vida real. Em PMI desenvolvi também competências de gestão de tempo e aprendizagem. Desenvolvi a minha criatividade e o modo como organizo o meu trabalho. Estas soft skills serão sem dúvida bastante apreciadas no mercado de trabalho e no nosso futuro emprego.

Durante o semestre procurei evoluir, ultrapassando as minhas principais dificuldades, de modo a realizar trabalhos interessantes e com um bom conteúdo. Penso ter construído um bom portfolio, que reflecte o meu desempenho na cadeira, assim como o modo como aplico os conteúdos apreendidos. Aplicar conhecimentos é sem dúvida um dos principais objectivos desta disciplina, e com o Trabalho de Meio de Semestre tivemos a oportunidade de o fazer. Na minha opinião, o meu TMS tem bastante qualidade, e estou à espera de uma boa nota. Considero este trabalho muito importante, pois permite-nos desenvolver um assunto de outra cadeira, aplicando conhecimentos de PMI. Também me esforcei bastante na realização do Resumo, apesar de ter tido algumas dificuldades relacionadas com a tradução do texto. O Teste Final correu-me bastante bem, mas até recebermos efectivamente a nota, há sempre aq uela sensação de receio, principlamente pelo facto de podermos vir a ser automaticamente excluídos da cadeira se não tivermos a classificação mínima de 7,5 valores. Durante o semestre, procurei marcar presença em todas as aulas, não só para aprender, mas também para dar o meu contributo positivo através de participações. No entanto, há algumas coisas que mudava no meu precurso nesta cadeira. Em primeiro lugar, penso que não devia ter faltado a algumas aulas teóricas, pois apesar de ser a presença nas práticas que nos permite entregar o trabalho da semana, os temas das teóricas eram sempre bastante diversificados, interessantes e muito importantes para o nosso futuro académico e profissional.

Em segundo lugar, penso que devia ter começado a desenvolver o meu e-portfolio com mais tempo, pois assim teria condições para escrever "posts" com mais qualidade. Como já disse na reflexão anterior, à medida que o tempo foi passando e o meu e-portfolio começou a desenvolver-se fui gostando cada vez mais de o construir, por isso, se tivesse começado mais cedo, esse prazer seria maior e teria feito algo ainda mais interessante. O factor tempo aplica-se também aos trabalhos de avaliação contínua. Apesar de termos sempre uma semana para os realizar, deixava sempre para a última, o que não contribuiu para a sua qualidade.

A minha opinião sobre o funcionamento da cadeira é bastante positiva. Já estive inscrita a PMI no ano passado e por isso posso facilmente fazer comparações. Penso que este ano a cadeira está organizada de uma forma muito melhor. Os alunos são mais acompanhados, as regras da cadeira são bastante mais claras, assim como os parâmetros de avaliação, que são, também, mais justos.
Quanto ao meu percurso, penso também ter sido muito positivo. Realizei todos os trabalhos que me foram propostos da melhor maneira que me foi possível, e penso que o meu e-portfolio representa o meu empenho. Gostei muito de fazer parte desta disciplina, e tenho a certeza que me vai ser útil em muitos campos da minha vida académica, profissional e pessoal.


A Importância Do e-portfolio - Reflexão Final

Inicialmente quando soube que para PMI teríamos de realizar um e-portfolio, confesso que não gostei muito da ideia. Comentei logo com os meus colegas "Que seca, não tenho jeito nenhum para estas coisas!". Senti então que a sua realização representava uma obrigação sem qualquer interesse aparente. Rapidamente percebi que a sua construção era uma tarefa muito importante para nos preparar para o mercado de trabalho.
Logo de início quis realizar um e-portfolio consistente que apresentasse o meu desempenho e os conteúdos apreendidos nesta cadeira. Para isso, tive de delinear os meus objectivos iniciais: apresentar os trabalhos que realizei e relacioná-los com a "vida real", sem me esquecer das tão importantes reflexões críticas. Através delas podia apresentar as minhas principais dificuldades e facilidades, assim como explicar o modo como penso que cada trabalho vai ser importante para a minha futura, tanto profissional, como pessoal.
Nos dois primeiros meses do semestre o meu e-portfolio estava ainda muito pouco desenvolvido, e por isso, na avaliação intercalar, o feedback que recebi do professor foi que ainda estava muito incompleto, mas que conseguia relacionar bem os conteúdos das aulas com outros temas extra-aulas. Assim, decidi apostar neste ponto. Penso que consegui escrever "posts" interessantes sobre assuntos que não estavam directamente relacionados com as aulas, e isso foi o que mais gostei de fazer para este e-portfolio. A minha principal dificuldade foi sem dúvida a realização das reflexões critícas, uma vez que nem sempre é fácil falarmos daquilo que correu melhor ou pior nos nossos trabalhos. Porém, ao longo do semestre tentei melhorá-las para que pudesse representar melhor os meus pensamentos sobre os mesmos. Uma das coisas que lamento, foi o facto de ter começado a desenvolver o e-portfolio bastante tarde. Estou certa de que se tivesse começado mais cedo, os meus "posts" teriam sido feitos com mais calma e teriam mais qualidade.

Agora que tenho de olhar para trás e avaliar aquilo que foi feito, penso que fiz do e-portfolio um "bicho de sete cabeças", pois há medida que o fui desenvolvendo, ganhei o gosto, e aquilo que antes foi considerado uma obrigação, tornou-se em algo que considero muito interessante e que penso ter muitas vantagens para a minha vida futura. Penso que consegui construir algo com qualidade, com profissionalismo e com um bom conteúdo. Sinto-me bastante orgulhosa do trabalho que consegui desenvolver, e principalmente, sinto-me orgulhosa por não ter desistido. A realização do e-portfolio representou uma oportunidade de aplicar os conhecimentos das aulas de PMI noutras áreas, e mostrar o meu desempenho na cadeira, de modo a que qualquer pessoa perceba aquilo que estudamos sem saber do que esta se trata. Aprendi também que todos os temas das aulas de PMI são apresentados por alguma razão, já que duma maneira ou de outra, podemos relacioná-los com as outras cadeiras ou com a vida real. Sinto que esta tarefa vai ter muitos impactos na minha vida académica e profissional, uma vez que desenvolvi muitas competências relacionadas principalemente com reflexões criticas, argumentação, técnicas de escrita e auto-avaliação.
Para concluir, penso que o meu desempenho na realização deste e-portfolio foi bastante positivo e consegui atingir os meus objectivos!

Timor-leste

Um dos trabalhos que tínhamos de realizar este semestre era um texto argumentativo sobre uma imagem de combate à compra de produtos indonésios. Isso aconteceu pois a Indonésia invadiu Timor, uma ex colónia portuguesa. Timor é um dos países mais jovens do Mundo e encontra-se no continente asiático. A sua capital é Díli, situada na costa norte. Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente. Três dias depois deste acontecimento, foi invadido pela Indonésia. Até 1999 foi considerado pelas Nações Unidas como território português, porém, foi considerado pela Indonésia como a sua 27º província. A 30 de Agosto de 1999, as ONU realizou um referendo, que demonstrou que 80% do povo timorense optou pela independência.


Da ocupação militar por parte da Indonésia resultou um autêntico massacre ao povo timorense. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeiros do exército. A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Dom Ximenes Belo e a José Ramos Horta, em Outubro de 1996. Em 1997, o Presidente Sul Africano Nelson Mandela visitou Xanana Gusmão, o líder da FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste), que se encontrava preso. Esta visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita de uma forma negociada. A crise na economia da Ásia que se vivia naqueles tempos, afectou duramente a Indonésia. Assim o regime Indonésio começou a sofrer graves pressões, com manifestações cada vez mais fortes nas ruas. Isso levou a que o general se demitisse. Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a supervisão de uma missão da ONU. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses. Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de Agosto de 1999, para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência. As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda de violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões, cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang, no outro lada da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios. A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. A 22 de Setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte das infra-estruturas de Timor-Leste tinham sido destruídas e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão foi libertado logo em seguida. Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão o novo presidente timorense e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.





quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Silêncio dos Inocentes

Numa aula sobre narrativas escrita e fílmica, estivemos a ver excertos do filme O Silêncio dos Inocentes para perceber como a escolha de cenários, imagens, sons, e outros elementos nos podem transmitir muitos sentimentos sem ser necessário o diálogo entre personagens. Realmente é bastante interessante ver um filme sobre o ponto de vista artístico do realizador, pois normalmente limitamo-nos a ligar a televisão e assistir ao filme, sem pensar no que está por detrás daquilo tudo: todos os segundos do filme são estudados e todos os pormenores têm algum propósito.
O filme O Silêncio dos Inocentes (The Silence Of The Lambs) é um filme realizado por Jonathan Demme em 1991. É baseado no policial de Thomas Harris, de mesmo nome. Conta com a participação dos famosos actores Jodie Foster e Anthony Hopkins.

Como trabalho de avaliação contínua foi-nos proposto que fizéssemos um guião para um spot publicitário. Não realizei este trabalho, mas no semestre passado em Sistemas de Informação, eu e mais dois membros do meu grupo fizemos um video sobre Tecnologias de Identificação. Apesar de não ter nada a ver com a matéria leccionada em PMI, achei que seria interessante publicar esse video, não só pela montagem, feita em Movie Maker, mas também pelo conteúdo.



Coerência e Coesão

Ao longo do meu precurso académico foram muitas as vezes que ouvi falar de coerência e coesão, principlamente nas aulas de Língua Portuguesa. De forma muito simples, coerência significa apresentar ideias, factos ou acontecimentos, relacionando-os de uma forma lógica. Se num discurso se disser uma coisa, e passados cinco minutos se disser exactamente o contrário, não estamos a ser coerentes. Coesão significa falar correctamente e com qualidade, ou seja, não importa o que é dito, desde que seja dito de uma forma que todas as pessoas compreendam. Podemos dizer coisas com todo o sentido e transmiti-las erradamente. Podemos dizer coisas "ridículas" mas transmiti-las com um belo português e de fácil compreensão.
É muito importante percebermos bem estes conceitos, pois na nossa vida futura, tanto académica como profissional, vamos ter de fazer vários discursos e comunicações em público e é importante, não só que as pessoas nos entendam, mas que aquilo que estamos a transmitir faça sentido.

Ricardo Araújo Pereira - Absolutamente Genial


Adoro as crónicas do Ricardo Araújo Pereira. É fantástico o modo como ele apresenta assuntos importantissimos, como a situação económica do nosso país, de uma forma tão simples e atractiva. Na minha opinião, este humorista tanto diz "aquilo que ninguém quer dizer" como vê "aquilo que ninguém quer ver" e não tem qualquer problema em gozar até com pequenos pormenores do dia a dia.
Quando compro uma revista Visão, não espero nem um minuto para ir à última página ler a sua crónica semanal. Uma das minhas favoritas é sem dúvida a seguinte:



Em Louvor de Amy Winehouse (e Vodkahouse e Whiskyhouse)
Além de lutar por um mundo melhor, Winehouse lutou, e muito,
para se manter de pé

Começou, na passada sexta-feira, o Rock in Rio, o popular festival de música que se caracteriza por não ser de rock nem decorrer no Rio. Sob o lema Por um Mundo Melhor, dezenas de artistas lutam, ao longo de dois fins-de-semana, para proporcionar um Mundo realmente melhor a todos os habitantes do resto do Planeta e meia dúzia de dias infernais a quem reside em Chelas. Uma coisa são tiroteios entre os vizinhos e a polícia, violência entre gangs na rua e tráfico de droga à descarada. Mas, porém, ao virar da esquina, o Rod Stewart a uivar à uma da manhã é um castigo que aquela gente não merece. Nesta edição do festival, acompanhei, com especial interesse, o concerto de Amy Winehouse. Devo dizer que qualquer expectativa que eu pudesse ter foi superada. Além de lutar por um Mundo melhor, Winehouse lutou, e muito, para se manter de pé. São dois combates em vez de um. Nem sempre conseguiu, é certo, mas fez um esforço heróico. À primeira vista, dir-se--ia que Amy Winehouse entrou em palco sob a influência de mais que uma substância, sendo que o álcool talvez tomasse a dianteira. Tratando-se de um festival familiar, a actuação de Amy proporcionou divertimento para toda a família. "Eu acho que ela está bêbada. E tu, papá?" "Creio que não, filho. Repara como ela cambaleia. Isto é chinesa, e da boa." Acima de tudo, foi um concerto que sublinhou, uma vez mais, a diferença que existe entre um bêbado deprimente e um grande artista. Ambos balbuciam coisas sem sentido e cantam, mas o que está à frente de um baterista e dois guitarristas é o grande artista. Não quero com isto sugerir que Amy Winehouse não contribuiu para que o Mundo fosse melhor. Por um lado, toda a gente que já se entregou aos prazeres do álcool percebeu que, ao segundo ou terceiro copo, o Mundo parece, de facto, começar a melhorar. Agora imaginem quão bom é o Mundo de Amy Winehouse. É possível que a artista estivesse convencida de que se encontrava, de facto, no Rio de Janeiro. É possível até que estivesse convencida de que aquilo que estava a fazer era cantar. Por outro lado, deve destacar--se a mensagem que Amy passou aos jovens. Os jovens, aparentemente, precisam muito de receber mensagens, e a generalidade das pessoas espera que sejam os cantores e as estrelas da televisão a enviá-las. Pois bem, a mensagem de Winehouse era clara e edificante: não consumam álcool nem drogas, pois receio que não sobrem para mim. Há quem diga que estes concertos podem fazer muito para resolver a pobreza no Mundo. Mas são artistas como Amy Winehouse que vão além da caridade e têm, de facto, uma intervenção macroeconómica séria. A economia da Colômbia, por exemplo, está toda às costas da rapariga.



Eu, Maria Alarcão, estive lá e admito que foi bastante interessante assitir a tentiva da cantora de se manter de pé!!! Ainda bebêda é uma fantástica cantora que admiro bastante, e não deixou de ser um dos melhores concertos a que já assisti. O seu estado "lastimável" foi o que tornou o concerto interessante e muito cómico! Afinal, não deixa de ser a sua imagem de marca.

Estilística e Jargão

Uma das aulas que mais gostei este semestre foi leccionada pelo professor Paulo da Rosária, e o tema era Estilística e Jargão. O professor começou por explicar este dois conceitos. Estilística pode ser entendido como as "imagens de marca" dos escritores, algumas palavras, expressões ou formas de escrever que nos fazem identificar um dos seus textos, mesmo sem ver o seu nome no mesmo. Jargão é o excesso de termos técnicos num texto, seja de que assunto for, economia, política, um texto que ninguém que esteja fora do assunto consegue perceber.
Para explicar o conceito de estilística, o professor leu algumas crónicas de Miguel Lobo Antunes e Ricardo Araújo Pereira, e em conjunto tentámos encontrar algumas dessas marcas representativas do tipo de escrita de cada um destes autores. Depois de ver alguns textos conseguimos encontrar bastantes características específicas de cada um. Também fizemos um exercício em que o professor lia as crónicas e nos tínhamos de adivinhar quem a tinha escrito.
Para explicar o conceito de jargão, foi-nos apresentado uma carta que tinha como objectivo informar um morador que o seu contador da água ia ser sumetido a uma avaliação. Ficou claro que apenas os trabalhadores da empresa compreenderiam o que lá estava escrito, pois eram tantos os termos técnicos, que uma pessoa que não estivesse minimamente dentro do assunto nunca iria perceber.
Gostei imenso desta aula pois considero que as crónicas destes dois autores são excepcionais e a sua apresentação tornou a aula muito mais interessante, com muitos momentos cómicos, o que nos permitiu aprender os conceitos de uma forma muito mais leve e participativa!


O trabalho de avaliação contínua desta semana foi reescrever três frases bastante complicadas, de uma forma mais clara e simples. Considerei este trabalho bastante acessível em termos de dificuldade, mas também interessante, uma vez que consegui perceber como é fácil escrever uma frase correcta e com conteúdo, sem ser enorme e difícil de entender.

Trabalho de Meio de Semestre - O que representou?


De todos os trabalhos que nos foram propostos este semestre, um dos mais importantes e com mais peso na avaliação, foi o Trabalho de Meio de Semestre. Tínhamos à escolha três questões, referentes a três disciplinas diferentes: uma de comportamento organizacional, uma de macroeconomia e uma de ética. Optei pela questão de ética pois, uma vez que só estou a fazer macro agora e ainda não me inscrevi a comportamento, achei que seria mais fácil responder a uma questão usando alguns conhecimentos que já adquiri.
Não tive grandes dificuldades em realizar este trabalho, mas sei que pus em prática muitas competências que já aprendi em PMI, como pesquisa e selecção de informação, produção de texto, resumo, criatividade, entre outras.
Considero importante a realização deste trabalho pois permite-nos por em prática os conteúdos apresentados em PMI, desenvolvendo o nosso conhecimento em relação a outra matéria. Penso também que é importante a relação entre as cadeiras, pois todas elas se completam e são importantes para o nosso futuro, e este Trabalho de Meio de Semestre é uma das melhores maneiras de o fazermos.
Gostei bastante de realizar este trabalho pois tive oportunidade de aplicar os meus conhecimentos e ao mesmo tempo, de aprender coisas novas.


Trabalho de Meio de Semestre

Questão 1

"(...) toda a arte e toda a investigação, toda a acção e toda a escolha parecem tender a algum bem."
Aristóteles, Ética a Nicómaco, Org: J. Marias, M. Aráujo, Centro de Estúdios Constuticionales, 1985, I, I, 1094ª

A partir do excerto diga qual o fim último da ética aristotélica e o papel da virtude na prossecução desse fim.


A Ética pode ser definida como o objectivo de uma boa vida com e para os outros, em instituições justas. Rege-se sobe um princípio fundamental da alteridade, ou seja, o respeito pelos outros seres humanos na sua inerente dignidade. A Ética procura, também, responder a três questões fundamentais: o que devemos fazer, o que devemos nós fazer no sentido de evoluir em conjunto com os outros indivíduos, e que tipo de pessoa eu devo ser.
Existem inúmeras Teorias Éticas, mas uma das mais importantes é a Ética Aristotélica. O filósofo grego Aristóteles nasceu na Macedónia em 384 a.C.. Foi discípulo de Platão e é o autor das obras "A Ética a Nicómaco" e a "Ética a Eudemo". Segundo ele, o homem deve agir de acordo com a sua natureza e ter em conta as circunstâncias que o rodeiam, utilizando-as como apoio e não como obstáculo à sua acção, alcançando assim o equilíbrio entre o bem humano e a felicidade. A felicidade é uma forma de viver baseada na virtude. A virtude pode ser entendida como acção, hábito e maneira habitual de ser, ou seja, costume. Assim, Aristóteles procura estudar o modo como a felicidade é utilizada como o bem do ser humano. As virtudes podem ser divididas em dois grandes grupos. Podem ser classificadas como morais, aquelas que são adquiridas como resultado do hábito, e são classificadas como intelectuais, as que resultam da educação, e por isso precisam de experiência e tempo. Para Aristóteles, uma vida ideal será aquela que consegue de uma maneira saudável, consistente e responsável, conciliar as nossas virtudes com o divertimento, pois apesar dos seres humanos terem tendência para escolher sempre o segundo, ele não é válido por si mesmo, é utilizado de maneira a relaxar-nos para nos tornar aptos para desempenhar as actividades sérias.
O que o excerto apresentado nos quer dizer, é que todas as nossas decisões, todos os caminhos que escolhermos, todas as acções que efectuamos, têm por fim atingir a felicidade, ou seja, o modo de vida que todo o ser humano anseia conseguir ter. Através da educação, os homens serão desenvolvidos como seres com hábitos virtuosos, o que lhes permitirá atingir essa felicidade. Esta é a maneira de explicar a importância das virtudes. Através delas, saberemos como agir, e quais serão as melhores decisões a tomar, protegendo-nos de certa forma das tendências opostas e dos seus efeitos destrutivos para os seres humanos.
Em suma, as virtudes têm um papel muito importante no alcance do fim último da Ética Aristotélica, pois a pessoa virtuosa desenvolve uma sabedoria prática que lhe permite saber como e onde deve aplicar essa sabedoria em cada circunstância.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Nuovo Cinema Paradiso



Esta aula sobre a Máfia Siciliana relembrou-me um dos meus filmes favoritos. Chama-se Nuovo Cinema Paradiso, é italiano, passa-se na Sicília e é realizado por Giuseppe Tornatore. Salvatore di Vita é um realizador bem sucedido. Certo dia, recebe um telefonema a dizer que o seu velho amigo Alfredo havia morrido. Isso leva a que Salvatore relembre a sua infância, passada nos tempos da 2ª Guerra Mundial, e a sua grande amizade com Alfredo, construída através do amor de ambos pelo cinema.
Este filme ganhou um Óscar na categoria de "Melhor Filme Estrangeiro" e um Globo de Ouro nos E.U.A. na mesma categoria.
A primeira vez que vi este filme foi em 2008 e fiquei logo apaixonada por ele. Em cada cena somos surpreendidos e não é nada previsível. Foi um filme que me tocou pela mensagem que transmite e por me ter ensinado a dar valor às pequenas coisas da vida. Mostra-nos também como era o cinema naquela época. Apesar de o achar fascinante, considero que não é o género de filmes mais apreciado pelas pessoas da minha idade, pois além de ser de 1989, é um filme italiano. Contém também uma banda sonora fantástica, composta pelo conhecido Ennio Morricone.
Aconselho-o a todos!



A Máfia Siciliana

A Máfia é uma organização criminosa cujas actividades estão submetidas a uma direcção colegial oculta, e que consiste numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições. Pode-se também falar de sistema mafioso. A Máfia surgiu no sul da Itália na época medieval. Os seus membros eram lavradores de terras que pertenciam a poderosos senhores feudais. Porém, os lavradores queriam dividir essas terras e começaram a vandalizar as plantações e os locais onde se encontrava o gado. Quem quisesse evitar este vandalismo tinha de fazer um acordo com a Máfia.
A Máfia é considerada uma grande família, com hábitos, formas de proceder, estratégias de negócios, políticas e hierarquia. Pode ser considerada uma metáfora de Organização. A Máfia tem uma estrutura, onde pode ser representado o sistema de relações entre os indivíduos da mesma. Tem uma estratégia, ou seja, um plano onde são apresentados os objectivos, as políticas e os programas. Obedece, também, a um conjunto de processos que lhe permite atingir os seus objectivos finais. Tem as "pessoas", isto é, os colaboradores cuja gestão requer o desenvolvimento de processos de recrutamento, selecção, formação e desenvolvimento, que, no caso da Máfia, é processo bastante rigoroso, porque nem toda a gente é "digna" de receber um voto de confiança dos chefes de família. E tem também recompensas para os colaboradores, que quando melhores forem, mais rapidamente se alinham os interesses destes com os interesses da Máfia. Obedece também a uma hierarquia muito desenvolvida.



Um dos trabalhos que nos foram propostos esta semana, foi a elaboração de um logótipo para a Máfia Siciliana. Optei por apresentar no meu um polvo, pois penso que não podia representar melhor as actividades da Máfia. A ideia que quero transmitir é que os seus membros conseguem controlar todas as actividades do país, sejam políticas, económicas, sociais, etc. É como se a sua presença estivesse espalhada por todo lado e fosse impossível fugir-lhe. Espalha-se como os tentáculos do polvo, por todo o sistema, pois os "mafiosos" controlam a polícia que eles mesmo recrutam, encomendam a construção de edifícios p
ara eles, são donos de bancos, desenvolvem os seus próprios mercados, têm os seus próprios parceiros comerciais internacionais... Ou seja, controlam tudo.
Apresento o meu logótipo em baixo:





Gostei bastante desta aula pois apenas conhecia a Máfia e as suas actividades muito por alto, e aprendi coisas que não fazia ideia sobre esta organização criminosa. Não entreguei este trabalho na aula, mas decidi realiza-lo para o por no e-portofolio, pois considero o tema bastante interessante. Este tipo de aulas motivam-me bastante pois os conteúdos apresentados não estão, à primeira vista, relacionados com o nosso curso de economia e gestão, mas acabamos por conseguir fazer uma ligação com aquilo que já aprendemos. Neste caso, pus em prática conceitos aprendidos nas aulas de Introdução ao Estudo da Empresa, contribuindo para a sua compreensão, pois através de casos práticos é mais fácil compreender os conteúdos teóricos.

Madonna vs. Salvatore Acquaviva - O caso de plágio


No resumo que apresentei no post anterior, era referido um caso de plágio no mundo da música. Ficou provado que a cantora Madonna plagiou a música Frozen, cujos direitos pertenciam ao compositor belga Salvatore Acquaviva. Apesar de este assunto não estar relacionado com a disciplina, decidi aprofundá-lo pois a Madonna é uma cantora que eu aprecio bastante.

O compositor acusou a "rainha da pop" de ter copiado uma das suas músicas e um tribunal da Bélgica deu-lhe razão. O juiz ordenou à EMI, à Sony e à Warner Music que retirassem do mercado belga o álbum Ray of Light, que contém a música plagiada, e proibiu as rádios e as televisões do país de passarem Frozen. O juiz considerou que a canção de Madonna utiliza quatro acordes da música MaVie Fout L'camp (que se pode traduzir como "A minha vida não vai a lugar nenhum"), da autoria de Salvatore Acquaviva.

Ficou decidido em Tribunal que se as companhias discográficas não cumprissem as suas ordens num prazo máximo de 15 dias, podiam ter de pagar uma multa de mais de 100 mil euros. No entanto, ainda há possibilidade de recurso, o que pode fazer com que o caso se arraste por mais algum tempo. "Tentámos chegar a um acordo amigável, mas eles não quiseram negociar. Por isso tive de os processar por plágio", explicou Victor-Vincent Dehin. O advogado do compositor belga vai ainda tentar negociar um acordo compensatório, mas voltará a tribunal se tal for necessário.

O álbum Ray of Light foi um dos grandes sucessos de Madonna, valendo-lhe boas críticas, muitas vendas e quatro Grammys, incluindo o de Melhor Álbum Pop. Numa altura em que a carreira da cantora está de novo em alta, com o lançamento do disco Confessions on a Dance Floor, esta polémica dá-lhe ainda mais visibilidade, mas desta vez pelas piores razões.




Para os mais curiosos, Madonna Louise Veronica Ciccone nasceu em Bay City no dia 16 de Agosto de 1958, e é uma cantora, produtora, bailarina, actriz, modelo e empresária norte americana, de ascendência italiana. A sua carreira ficou marcada pelo enorme sucesso no campo da música, apesar de estar também marcada por grandes polémicas e controvérsias. Madonna é a cantora que vendeu mais albúns em todo o mundo. Foi também eleita em 2006, pelo Guiness World Records como a cantora mais bem paga e rica do mundo. As suas músicas estão, normalmente enquadradas na área pop, mas também já trabalhou noutros estilos, como dance e R&B. Ao longo da sua carreira, que conta já com quase 30 anos, ganhou bastantes prémios, entre eles 7 Grammy Awards, 1 Globo de Ouro, 4 EMA e 21 VMA.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

"On The Economic Of Plagiarism", por Alan Collins, Guy Judge e Neil Rickman



Uma das aulas que achei mais interessante neste semestre, foi passada a aprender como encontrar livros e informações na biblioteca da Católica. Para isso, a aula contou com a presença de um funcionário da biblioteca que nos explicou ao pormenor a melhor e mais rapida maneira de encontrar as informações para os nossos trabalhos, tanto através de livros, ou através de computadores, caso estejamos à procura de artigos ou publicações em revistas, etc. Até este dia não sabia que a nossa biblioteca era tão completa e muito menos sabia qual era o melhor modo de encontrar um livro, pois ainda não tinha percebido que a organização dos mesmos segue umas certas regras. Assim, o professor ensinou-nos como saber se um livro se encontra na biblioteca através do seu sítio na internet. De seguida, fizemos um exercício em grupo que consistia na resposta a algumas perguntas, recorrendo ao site.


Durante esta semana, o trabalho proposto foi o resumo do texto "On The Economic Of Plagiarism". Esse texto fala do aumento dos casos de plágio, principalmente entre estudantes universitários. Para encontrar este artigo, tivemos de recorrer ao que aprendemos na aula. Aqui está o meu resumo:



Resumo do artigo “On The Economic Of Plagiarism”

1. Introdução
O plágio pode envolver a transgressão dos direitos de propriedade intelectual em muitas áreas da vida. A BBC denunciou recentemente um caso entre o compositor belga Salvatore Acquaviva e a cantora Madonna. Ficou provado em tribunal que a letra da música “Frozen” da pop star era copiada de uma original do compositor, e que este teria sido vítima de plágio. Outro caso encontrado diz respeito ao plágio feito por funcionários UK Government Foreign e da Commonwealth num relatório sobre os riscos potenciais do terrorismo que o ex-regime iraquiano poderia trazer. Houve também casos de jornalistas que tiveram de se demitir depois de terem sido acusados de plágio. Tem sido objecto de uma análise detalhada o plágio de pesquisas académicas de carácter económico.
Quando um benefício financeiro directo vindo de certas práticas é identificável, torna-se válida a oportunidade de se procurar resolver a questão em tribunal. Quando esse acto é cometido por um funcionário público pode ser considerado que este não agiu de boa-fé. Quando se trata de violação dos regulamentos das universidades e intervenção legal posterior, pode até dar-se o caso em que a universidade é o arguido e o suposto plagiador é o queixoso, sendo que o ultimo pode alegar tem direito a uma compensação pelos seus estudos terem sido interrompidos e/ou que foi vítima de difamação.
São cada vez mais os casos de plágio registados nas instituições de ensino superior em todo o mundo. Uma recente pesquisa realizada no Reino Unido concluiu que um quarto dos inquiridos admite ter plagiado e 16% admite tê-lo feito mais do que uma vez.
Recentemente no Reino Unido, uma aluna de MBA foi expulsa da sua universidade assim que descobriram que tinha pago a uma empresa especializada para realizar o seu trabalho final de curso. Muitas universidades têm agora nos seus sítios na internet espaços onde se encontram informações acerca do plágio para alertar os estudantes.
Os custos desta actividade são grandes. Ao mesmo tempo que o plágio afecta a integridade dos graus académicos num mercado global, desvia escassos recursos académicos do ensino e actividades de pesquisa, para o acompanhamento e detecção de actividades. Assim, há uma significante relevância política, para além do interesse académico natural, abrindo o debate sobre este tema.
Uma visão alternativa pode ser que o plágio representa agora normas de comportamento muito mais aceites. No entanto, embora as técnicas de plágio não sejam novas, as mudanças tecnológicas e a evolução de mercado tornaram a sua prática menos demorada, mais barata e generalizada.



2. As mudanças na natureza do Ensino Superior e a motivação para plagiar
2.1. Os bons velhos tempos?
Antes do uso generalizado da internet, o plágio consistia na transcrição das informações que as fontes continham e posterior integração das mesmas, de modo a criar algo coerente e sem semelhanças com o original. Uma vez que este método ainda requer o uso de algum pensamento analítico importante para sintetizar um bom trabalho, podia acontecer que esse esforço para tornar esse mesmo trabalho num “não-plagiado” não seria muito bom. Desta forma, poder-se-ia argumentar que o estado da tecnologia veio de alguma forma inibir a extensão do plágio. Além disso, antes do uso generalizado da internet no ensino universitário, havia uma maior proporção de alunos interessados. Esses alunos tinham menos necessidade de recorrer ao plágio e tinham mais interesse nos códigos de honra da universidade ou nos costumes sociais associados à presença na sua comunidade.



2.2 Mudar os códigos de honra académicos?
Há um crescente corpo de trabalho que fornece análises económicas sobre até que ponto os indíviduos estão dispostos a seguir os seus costumes, como os códigos de honra académicos. Segundo Gifford, esses códigos não se desgastam com o uso, mas são reforçados pela sua utilização crescente. Contudo, também são destruídos ou diminuídos pelo seu mau uso, ou por não serem usados tanto quanto seria possível.
Outro factor que poderá ter contribuído para a mudança de atitudes entre os estudantes é o crescente sentimento de corporativismo universitário. Isto remete para um processo em que os académicos são vistos como trabalhadores, e os estudantes são vistos como clientes que pretendem comprar um diploma que está sujeito a uma avaliação de qualidade de uma forma semelhante à compra de qualquer outro bem.




2.3. Motivações alternativas para o plágio?
Para alguns indivíduos, a participação em actividades que envolvem o plágio pode simplesmente surgir quando o comportamento “enganoso” é um traço de personalidade intrínseco. No entanto, também se defende que os individuos recorrem ao plágio para realizarem um trabalho sem necessidade de tanto esforço e sem perder tanto tempo. O crescimento dramático de estudantes estrangeiros a plagiar trabalhos é considerado compreensível uma vez que muitos deles, além de terem um trabalho extra curricular, ainda se deparam com a dificuldade de adaptação à língua e aos novos métodos de estudo. Há também alguns estudantes que não se consideram capazes de realizar os seus trabalhos finais, e recorrem ao plágio para conseguirem estar ao nível dos seus colegas e entrar para o mercado de trabalho. Ainda assim, muitos estudantes envolvidos num estudo realizado no Reino Unido, responderam que era mais fácil plagiar do que realizar o trabalho de raiz, e que isso era mais uma motivação para plagiar.


5. Observações finais e futuras questões de investigação empírica
Este artigo apresenta alguns modelos de decisão do estudante sobre plagiar ou não, lança alguns temas de discussão e contribui para desencadear uma intervenção económica no debate sobre a natureza e a escala do plágio. Pretende também encontrar políticas que o combatam. Este artigo pode também proporcionar uma avaliação empírica dos custos do plágio para a economia, e conclui que há ainda um grande caminho a percorrer para encontrar formas de combater o plágio.

George Orwell


Eric Arthur Blair foi um jornalista e escritor britânico, que escreveu sob o pseudónimo de George Orwell. Nasceu na Índia no dia 25 de Junho de 1903 e faleceu a 21 de Janeiro de 1950, em Londres. A sua escrita é marcada por descrições de condições sociais e o desprezo por todos os tipos de autoridade. As suas obras mais conhecidas são Nineteen Eighty-Four e Animal Farm.


Um dos trabalhos que nos foi proposto foi um resumo do texto "Politics and the English Language", onde o autor fala sobre a escrita.

O autor começa por falar da língua inglesa, concluindo que a sua decadência acompanha a decadência da civilização. Há uma relação entre o declínio da linguagem e a economia e política, pois usamos mal a linguagem porque pensamos mal. Por isso, a regeneração política depende da nossa capacidade para nos libertarmos dos maus hábitos linguísticos. Como os nossos pensamentos são disparatados, a linguagem torna-se pouco precisa. Ainda assim, o autor considera que os maus hábitos de linguagem podem ser evitados se quisermos.

Neste texto também é explicado o significado de metáforas moribundas. Uma metáfora é considerada tecnicamente morta quando se transforma numa palavra comum sem poder evocativo. Hoje em dia, são muitas as metáforas utilizadas que perderam o seu sentido original. O autor fala também de operadores, que são palavras que substituem os verbos e nomes mais adequados naquela frase ficando esta, aparentemente, mais completa. Faz também referência a frases banais, vocabulário pedante, como palavras eruditas e estrangeirismos.


Eu não realizei este trabalho de TAC, mas como estudo para o teste acabei por ler este texto e tentar compreender aquilo que o autor pretende transmitir. Apesar de estar a falar especificamente da língua inglesa, há muitos exemplos dados que podem também ser aplicados à nossa língua. É claro que a qualidade da nossa linguagem está a decaír. As pessoas falam cada vez pior e nem sequer têm consciência disso, o que leva a que não haja uma vontade de melhorar. É preciso investir no ensino da nossa língua, começando pelas crianças mais novas para que estas desenvolvam capacidades de "falar bem".

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Plano de Trabalho de Semestre


Uma das tarefas que nos foi proposta foi a realização de um Plano de Trabalho para o Semestre. Optei por não o publicar no e-portfolio, mas vou falar um pouco das dificuldades que senti a realiza-lo e das vantagens que penso que este me trouxe.
O principal objectivo dum Plano de Trabalho é aprendermos a organizar o nosso tempo, para que haja uma relação harmoniosa entre as nossas actividades académicas, extra-curriculares e até para tempos de lazer para passarmos a fazer aquilo que mais gostamos. Para fazermos essa gestão de tempo, o primeiro passo é tentar perceber quais são os períodos do dia em que temos mais produtividade. Ao contrário da maioria das outras pessoas, prefiro estudar à noite, pois descobri que 4 ou 5 horas de estudo por noite são bastante mais produtivas do que 6 ou 7 durante o dia, uma vez que não tenho tantas distracções vindas da tv, computador, ou até vindas de amigos ou familiares. Ainda assim, opto por realizar as tarefas fixas de trabalho, como trabalhos de casa e preparação de Ws, ao fim da tarde de cada dia, pois se houver algum imprevisto que me impeça de ir para a faculdade à noite, já tenho esse trabalho feito. O número de horas previsto de estudo por noite tem de ser definido tendo em conta o meu horário do dia seguinte: naqueles dias em que tenho aulas às 8h30, tenho de me deitar cedo de véspera, ou seja, só estudo até às 2h. Quando não tenho aulas no dia seguinte, ou se começam mais tarde, costumo estudar até as 5h ou 6h da manhã.
O segundo passo que tive de ter em conta na realização deste plano, foi o peso das cadeiras e as dificuldades sentidas. À partida, no início do semestre, as horas de estudo previstas são iguais para todas as cadeiras, mas com o passar do tempo posso vir a sentir dificuldades inesperadas, e por isso o plano tem de ser adaptado de modo a despender de mais tempo para essas cadeiras. Além disso, em algumas disciplinas só temos os três testes por semestre, noutras temos de preparar aulas e entregar trabalhos de casa, esses factores também têm de ser tidos em conta, sem esquecer que há cadeiras que à partida têm mais peso que outras, seja por créditos, seja por importância para o futuro.


Agora que estou no fim do semestre, percebo que este plano me trouxe inúmeras vantagens. Ao longo destes 4 meses fui fazendo-lhe adaptações pois deparei-me com situações inesperadas. Pensava que algumas cadeiras eram mais acessíveis e percebi que afinal é necessário tanto trabalho como para aquelas que à partida achava mais difíceis, por isso tive de disponibilizar mais horas de estudo para as mesmas. Também percebi que em alturas de muitas aulas não era viável estudar até tão tarde, porque acumulava bastante cansaço durante a semana, o que comprometia as minhas capacidades de estudo da semana seguinte. Assim, distribui as minhas horas de estudo previstas para a noite, pelo fim da tarde, mas mantive o plano nas semanas de testes.
Penso que a realização deste plano foi muito importante, não só nesta fase da minha vida como estudante universitária, mas também para o futuro. Em breve, como trabalhadores de grandes empresas teremos vários tipos de tarefas para realizar e é necessário aprender a planeá-las a longo prazo de modo a conseguir realizá-las a tempo e conciliá-las com a nossa vida privada. No início pensava tratar-se apenas de mais um trabalho, mas neste momento dificilmente passo uma semana mais sobrecarregada sem realizar um plano, para ter a certeza de que não me esqueço de fazer nenhuma tarefa. A época de exames está quase a começar e agora, graças a este plano, julgo ter mais capacidades para organizar o meu estudo.