Um dos trabalhos que tínhamos de realizar este semestre era um texto argumentativo sobre uma imagem de combate à compra de produtos indonésios. Isso aconteceu pois a Indonésia invadiu Timor, uma ex colónia portuguesa. Timor é um dos países mais jovens do Mundo e encontra-se no continente asiático. A sua capital é Díli, situada na costa norte. Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente. Três dias depois deste acontecimento, foi invadido pela Indonésia. Até 1999 foi considerado pelas Nações Unidas como território português, porém, foi considerado pela Indonésia como a sua 27º província. A 30 de Agosto de 1999, as ONU realizou um referendo, que demonstrou que 80% do povo timorense optou pela independência.
Da ocupação militar por parte da Indonésia resultou um autêntico massacre ao povo timorense. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeiros do exército. A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Dom Ximenes Belo e a José Ramos Horta, em Outubro de 1996. Em 1997, o Presidente Sul Africano Nelson Mandela visitou Xanana Gusmão, o líder da FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste), que se encontrava preso. Esta visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita de uma forma negociada. A crise na economia da Ásia que se vivia naqueles tempos, afectou duramente a Indonésia. Assim o regime Indonésio começou a sofrer graves pressões, com manifestações cada vez mais fortes nas ruas. Isso levou a que o general se demitisse. Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a supervisão de uma missão da ONU. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses. Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de Agosto de 1999, para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência. As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda de violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões, cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang, no outro lada da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios. A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. A 22 de Setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte das infra-estruturas de Timor-Leste tinham sido destruídas e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão foi libertado logo em seguida. Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão o novo presidente timorense e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.
Da ocupação militar por parte da Indonésia resultou um autêntico massacre ao povo timorense. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeiros do exército. A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Dom Ximenes Belo e a José Ramos Horta, em Outubro de 1996. Em 1997, o Presidente Sul Africano Nelson Mandela visitou Xanana Gusmão, o líder da FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste), que se encontrava preso. Esta visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita de uma forma negociada. A crise na economia da Ásia que se vivia naqueles tempos, afectou duramente a Indonésia. Assim o regime Indonésio começou a sofrer graves pressões, com manifestações cada vez mais fortes nas ruas. Isso levou a que o general se demitisse. Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a supervisão de uma missão da ONU. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses. Desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de Agosto de 1999, para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência. As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda de violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões, cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang, no outro lada da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios. A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. A 22 de Setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte das infra-estruturas de Timor-Leste tinham sido destruídas e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão foi libertado logo em seguida. Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão o novo presidente timorense e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.
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